“Vencer a preguiça é a primeira coisa que o homem deve procurar, se quiser ser dono do seu destino.”
A preguiça é, seguramente, a mais perigosa inimiga da disciplina. Ela se manifesta quando nós experimentamos uma espécie de má vontade e desmotivação para passarmos por um momento ou período de sacrifício que nos fará alcançar, no futuro, uma nova condição, condição essa que é sempre melhor do que a nossa condição actual.
Trata-se, portanto, de uma conduta autodestrutiva que se manifesta como uma valorização de um pequeno prazer ou benefício imediato em detrimento de um prazer ou benefício maior no futuro.
A disciplina, que pode ser vista aqui como “o outro lado da moeda”, seria a força racional que nos encoraja a enfrentar a renúncia de uma actual situação de conforto em favor de uma situação ainda melhor no futuro.
A capacidade de antever – e até de vivenciar mentalmente, com o uso da imaginação – os benefícios futuros, quando em comunhão com a disciplina, nos dá a força necessária para vencermos a conduta autodestrutiva da preguiça, porém, só serão possíveis se estivermos governados por uma postura construtiva em relação a nós mesmos.