Quando a nossa vida não está tomando o rumo que desejamos ou quando nos encontramos a passar por dificuldades, ou porque razão nos sentimos de uma determinada forma, é possível que façamos de nós mesmos o bode expiatório, que nos voltemos contra nós, conduzindo-nos à diminuição de nós mesmos. Este processo é contraproducente para a recuperação. Leva a que a pessoa se afunde ainda mais e entre numa espiral de negatividade.
Perante a dificuldade, a experiência de dor emocional, perante os recuos, os fracassos e a instabilidade emocional é importante abrir-se à aceitação, assumir que a condição humana contém tanto a experiência de sofrimento como de alegria, e que isso é um fato. Ou seja, você não é o seu sofrimento, não precisa ser limitado por ele e pelos sentimentos e pensamentos daí decorrentes.
Entender o que é mais significativo para si na vida (tal como a sua saúde, família ou trabalho) e comprometer-se a tomar acções específicas para atingir as suas metas, pode colocá-lo no controle da sua vida.
Os valores centrais são as coisas na vida que são mais significativas para nós e que enriquecem as nossas vidas. Eles incluem coisas como ser saudável, ser responsável, ser justo, cuidar das nossas famílias, ser simpático, contribuir para o bem da sociedade.
Conseguir suportar e experienciar a intensidade dos sentimentos a surgir e a desaparecer, permite que passe a percepcioná-los como experiências passageiras, e não como você julga que é na sua essência.
Quando a pessoa aprende a focar e a descrever as sensações físicas de dor ou ansiedade (por exemplo, sinto o meu peito apertado), ao invés de se sentir impotente ou tentada a distrair-se, pode perceber que aquilo que está a sentir, apesar de ser desagradável, é suportável, e que acabará por passar.