As emoções durante uma competição podem contribuir para a excitação, mobilização e euforia ou para a frustração, raiva e decepção. As emoções são tremendamente poderosas, para o bom e para o mau, podem prejudicar a performance depois do atleta as ter sentido, ou pelo contrário, potenciar o seu desempenho. As emoções têm o poder de ditar a qualidade de execução do atleta durante a competição.
As emoções podem ser activadas por inúmeras ocorrências durante a competição, erros insensatos, perdas infantis, erros de decisão, ou simplesmente um mau desempenho.
O atleta deverá perguntar a si mesmo até que ponto alguns dos erros que cometeu estão a magoar os seus sentimentos. Neste momento o atleta deverá tentar entender se está a ser honesto com ele próprio.
As emoções negativas podem ser críticas durante a competição e prejudicarem o desempenho físico e mental. Numa fase inicial elas fazem com que o atleta perca o seu foco principal interferindo no grau de mobilização energética, aumentando a excitação emocional.
Quando o atleta se encontra num estado de instabilidade emocional, as emoções disparam um conjunto de pensamentos depreciativos e incapacitantes. O atleta é afectado na confiança das suas habilidades para um bom desempenho, interferindo na obtenção dos resultados desejados.
A reacção mais comum a uma ameaça é o desejo de evitar essa ameaça. Isto faz despoletar no atleta uma perda de motivação para competir, especialmente quando a ameaça de vir a perder seja imediata. Por exemplo, quando o atleta está mal qualificado (pensando em desistir devido à perda de motivação).
O desafio emocional gera tantos pensamentos positivos como excitação, alegria e satisfação. Estimula também o corpo do atleta para atingir uma óptima intensidade, ficando com o corpo relaxado, energizado, e fisicamente capaz de ter um desempenho a um nível elevado.