Trabalhar, quer se goste ou não, diariamente exige:
Concentração, dedicação, atualização, formação, sacrifício, disponibilidade, compromisso. Por outras palavras, um grande esforço (físico, mental, emocional e espiritual). Assim para se ser bem sucedido na carreira profissional é necessário: paixão, honestidade, ambição (incentivo), propósito, ética e supervisão.
Trabalhar em excesso não é sinónimo de paixão e felicidade. Infelizmente, na realidade atual, para um número muito expressivo, representa o oposto, cansaço, frustração e desmotivação. Em alguns casos extremos, doença e stress agudo.
Para obter uma carreira de sucesso, é pedido aos colaboradores que se envolvam ao máximo com as organizações, o que pode gerar dificuldades de conciliação entre a vida profissional e outros aspectos da vida pessoal. Estes colaboradores, que têm um papel a cumprir e muitas vezes impossível de delegar na sua ausência, questionam-se se a sua profissão lhes está a retirar o tempo que deveriam reservar para o âmbito pessoal e familiar. É fundamental que aprendam a gerir este equilíbrio, fulcral para sobreviver emocionalmente ao stress diário de tantos prazos e exigências a cumprir.
Deste modo, é importante que cada um saiba impor limites ao horário de saída, gerir convenientemente o dia de trabalho e regrar o tempo gasto em intervalos (lanches, cafés nicola, cigarros, conversas de corredores, etc.). Só assim é possível reservar um ou dois dias na semana para sair à hora “normal” e dedicar algum tempo de qualidade a familiares e amigos.
Os workaholics, uma realidade cada vez mais comum nas organizações, são o exemplo clássico da falta de equilíbrio entre as esferas profissional e pessoal. Estes profissionais viciados em trabalho ignoram horários e sentem uma necessidade desmedida de ultrapassar os objectivos que lhe são propostos. Cabe à Administração ou Recursos Humanos de cada organização analisar a situação do colaborador, já que os seus níveis exponenciais de actividade poderão conduzir a um claro desgaste físico e psicológico, tornando-se contraproducentes a médio prazo.