É uma doença em que o indivíduo apresenta obsessões e compulsões, ou seja, sofre de ideias e/ou comportamentos que podem parecer absurdos ou ridículos para a própria pessoa e para os outros e mesmo assim são incontroláveis, repetitivas e persistentes.
É normal, ocasionalmente, voltarmos atrás para verificar se o ferro de engomar está desligado ou se o carro está travado. Mas no transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos quando se tornam excessivos passam a interferir com a funcionalidade da vida diária. E, independentemente daquilo que a pessoa faz, parece não conseguir evitar esses comportamentos e pensamentos incomodativos e repetitivos.
Muitos tratamentos, estratégias, terapias e programas de auto-ajuda podem contribuir para a redução dos sintomas do TOC, e eventualmente da sua extinção.
A maioria das pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo enquadra-se numa das seguintes categorias:
- Os higiénicos – têm medo de contaminação. Estas pessoas geralmente têm compulsões de limpeza ou lavagem das mãos.
- Os verificadores – verificam repetidamente as coisas (forno desligado, porta trancada, etc). Estas pessoas associam os comportamentos ao dano ou perda.
- Os cépticos e os pecadores – estas pessoas têm medo de que se tudo não é perfeito ou feito, algo terrível acontecerá ou que serão punidos.
- Os contadores e consertadores, são obcecados com a ordem e simetria. Eles podem ter superstições sobre determinados números, cores ou convénios.
- Os armazenadores – estas pessoas têm medo de que algo mau vai acontecer se deitarem alguma coisa fora, logo, compulsivamente guardam coisas que não precisam nem usam.
O TOC é um desajuste na produção de serotonina, substância responsável pela transmissão de dados entre os neurónios.
O distúrbio não tem cura, mas o acompanhamento médico facilita o convívio com ele.
Já que não há cura, o tratamento é realizado a fim de diminuir os sintomas. Pode ser de duas formas: Medicamentoso e Cirúrgico, com ênfase na diminuição da obsessão e compulsão, e terapêutico por meio da técnica cognitivo-comportamental, actuando para que a compulsão seja evitada.
No primeiro utiliza-se principalmente antidepressivos.
Já a técnica cognitivo-comportamental consiste em trabalhar para que a ansiedade do paciente diminua, ou seja, se a pessoa acredita estar contaminada e precisa lavar as mãos, a terapia procura permitir que a pessoa tenha apenas a obsessão e permaneça com a ideia no consciente.
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