O que é a hipnose?

Hipnose é um estado mental (teorias de estado) ou um tipo de comportamento (teorias de não-estado) usualmente induzidos por um procedimento conhecido como indução hipnótica, o qual é geralmente composto de uma série de instruções preliminares e sugestões. O uso da hipnose com propósitos terapêuticos é conhecido como “hipnoterapia”.

Contudo, talvez a definição mais objectiva possível de hipnose seria a seguinte: alguém comanda (o hipnotista) e alguém obedece (o hipnotizado), geralmente de modo extremo ou pouco comum.
As pessoas que são hipnotizadas costumam relatar alterações de consciência, anestesia, analgesia, obedecendo e realizando os actos mais variados e extremos sob este pretenso estado.

A hipnose moderna tem sido usada, com sucesso, para construir a auto-estima, mudar hábitos, perder peso, parar de fumar, melhorar a memória, modificar problemas comportamentais em adultos e crianças, eliminar ansiedade, medos, fobias, tratar a depressão, stress, preparar o sujeito para cirurgias, entrevistas, exames etc. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 90% da população mundial pode ser hipnotizada.

O uso da hipnoterapia é feito para acelerar o processo de terapia e encurtar o tempo de tratamento. O tempo varia de acordo com a pessoa e o problema, de uma sessão a alguns meses de trabalho.

A hipnose pode ser usada em diferentes fases de uma terapia, permitindo, de um modo geral, acelerar e facilitar os resultados do tratamento. No caso da depressão, por exemplo, pode ser de muito interesse associar-se ao tratamento cognitivo-comportamental, que é o tratamento mais eficaz para a depressão.

Também pode ser usada para aliviar memórias traumáticas ou dores crónicas, para desenvolver força de vontade para fazer exercício físico e combater obesidade, ou até fazer parte de um plano para melhorar a auto-estima e desenvolvimento pessoal.

Quanto ao número de sessões necessárias para alcançar bons resultados, depende da natureza e gravidade do problema a tratar. Por exemplo, em casos de distúrbio de pânico simples poderão ser necessárias entre 10 a 15 sessões.

Não é habitual, contudo, que numa única sessão se resolva o problema, e muito menos sem o apoio de outras estratégias terapêuticas.

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